HELEU e o amor possessivo


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A tristeza pelo término será sempre menor que a felicidade proporcionada durante o tempo em que estivemos juntos. Todavia, preciso lhe dizer que ainda a amo muito mais que ontem e muito menos que amanhã. Por essa razão, meu desejo é que você seja sempre feliz. E isto prova que aprendi a primeira lição do amor: deixar o outro livre. Afinal, AMAR NÃO É SINÔNIMO DE POSSUIR!

João D’Olyveira 

Heleu e a despedida



Não trago e nem levarei mágoas e ressentimentos, apenas partirei. Se o perdão é mesmo uma dádiva, creio tê-lo ofertado em parcelas àqueles a quem deveria oferecê-lo, dentre os quais também me incluo. Afinal, devo ter me ferido tanto nesta minha caminhada. 

Por essa razão, hoje me sinto possível à saudade da vida que não mais me pertence, porque a vida que era minha se coletivizou em demasia, sem reposição de células. Sinto saudade da razão humana que deixei escorrer por entre os dedos. Saudade do fazer tão pouco por mim, para que pudesse fazer mais a outros que me foram tão úteis. 

Sinto saudade até dos inúteis que pousaram sobre meus ombros, invadiram meu coração, tornaram-se membros dos meus arranjos funcionais e profissionais, participaram do meu viver, sufocando-me com seus próprios desejos e sonhos. Inúteis que se planejaram sobre mim e sobre tantos. 

Ainda que os reconheça assim, não nego que me ofereceram alguma felicidade e até alguns prazeres nivelados à inutilidade que os compunha. E por assim ser, não ousarei mais afirmar a existência de inúteis em plenitude. Eles também serão incluídos em minhas orações, nas contas do meu rosário cinza. 

Nesse retrospecto, deformado em minhas emoções, sinto-me só, ainda que sempre acompanhado. Impotente, ainda que ativo profissional. Fugitivo, ainda que não condenado. Neutro, ainda que alguém significativo a alguém. 

Sinto-me, todavia não me toco e nem me foco, apenas troco-me, pois não me desejo mais na atual e desgastada forma de ser. Não desejo mais os prazeres apenas mundanos, a fecundação em ventres ocos. Desejo mesmo o menino da janela, que já me notificou a partida faz um bom tempo. 

E tudo isso me faz reconhecer a máxima de que há tempo para chegar e tempo para partir, porque somente o tempo é plenamente sincero. A sinceridade dele é tanta, que em razão das nossas escolhas, ele nos deixa marcas ou fundas cicatrizes. 

Assim, sinto-me na compreensão e no entendimento de que sou humano chegado por aqui há muito tempo. E como não posso ter de volta aquele desejado menino, para concretamente sê-lo, o conveniente é sacrificar este homem, visando ao renascimento. Logo, existo e me transcendo em decorrência do próprio pensar! 


João D’Olyveira

HELEU e o processo terapêutico

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Uma atividade terapêutica...

Fazer a barba é limpar literalmente a cara e a"as caras" que precisam sair da nossa cara. 
Para momentos de tensão ou de melancolia masculina, 
uma solução prática à base de água e espuma. 
O processo pode ser chamado de  "Carapia Pelicular".

Experimente!

João D'Olyveira




HELEU e a paz


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NA PAZ...

A busca de paz nos leva a atos, que nos levam a fatos. E fatos nem sempre são natos.
Fatos precisam de atores natos, que somos nós, contracenando em atos, buscando, às vezes inatos, essa paz.
Mas...se ainda a buscamos é porque não a temos por completo.
O que se pode perceber é que tudo o que buscamos não está completo. E se completo o entendemos, buscamos outras coisas,
que não apenas a paz.
E isto é a vida, movimento cotidiano, um eterno querer...bem mais que bem-querer!
Por isso é importante renovar tudo a cada dia, para nos sentirmos sempre no início de tudo...nato a cada ato...sempre em paz!

João D'Olyveira

DESTAQUES DO MÊS