Mostrando postagens com marcador Felicidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Felicidade. Mostrar todas as postagens

HELEU e a virgindade





Na minha primeira vez, eu era apenas um moleque curioso e apaixonado. Por esta razão, acreditei fielmente naquela jovem profissional, que me fez protagonista de uma inesquecível descoberta, tão intensa e prazerosa. Lembro-me, em detalhes, do primeiro toque, do corpo em febre, dos lábios sobre os lábios, dos lábios delas sobre minhas vergonhas e dos meus sobre as vergonhas dela. Uma suave e perfumada melodia produzida por nossos órgãos sexuais: nossos concavo e convexo. O melhor de tudo é que nada se fez pela brutal força física, porque os dois buscavam a satisfação. O prazer, sim, este era intenso. E tudo isso me ensinou muito: nada forçado é bom!

O carinho foi recíproco, como deveria ter sido. O depois foi bom. E...depois desse e de outros encontros vieram as namoradinhas. Sentia-me um veterano. Pura ilusão! O tempo nos prova que cada novo encontro será sempre um novo encontro. O que me incomoda mesmo é ver algumas pessoas colocarem sexo em um único recipiente, como coisa má. Sexo é bom, faz bem... Tem que saber equilibrá-lo às outras ações da vida, apenas isto! Nem muito, nem nada rs Com direito à escolha, é claro! Sem com isso "preconceituar". Lembra-se da sua primeira vez? Refiro-me à primeira prazerosa; aquelas que assim não foram, delete-as rs 

Com todo agradecimento e respeito por lições tão profundas, hoje bateu uma boa saudade das minhas professoras sexuais da adolescência. Um brinde a elas! 


 João D'Olyveira


Imagem: https://images.google.com/

HELEU e o paraiso do gargalho



Arquivo Pessoal 
Foto: Vicentini Gomez

Lembro-me apenas de que era um domingo à tarde e de que gargalhava muito, independentemente das incertezas que me habitavam. Parecia estar tudo bem, mas para que mesmo servem as certezas? 

Sabia que desejava registrar aquele momento, o qual me parecia certo, ainda que carregue comigo a observação de que o incerto ronda constantemente as nossas vidas. Agora, se era mesmo uma certeza, então a possuía naquele momento. 

Em sendo assim, registrei o tal momento e nada mais me interessou além daquele registro. Tenho comigo, também, que registros são necessários para abrir e fechar o tempo que ocupamos nos espaços que, às vezes, somente ocupamos. 

Não acredito em divisão de espaços. Sou mais para a ocupação de pequenos espaços que se aglomeram, enganando-nos como um espaço diametralmente maior. Então, não o dividimos, apenas ocupamos aquele que nos pertence ou passa a nos pertencer, por "n" razões. 

Ah! Você quer saber o que rolou depois daquele gargalho? Nem me lembro mais (nem menos). E nem faço força para me lembrar. Fazer força para se lembrar de fatos passados é como defecar com o intestino preso. Dói pra caramba! 

O importante mesmo foi aquele "agora" da gargalhada registrada, assim como este "agora" também o é, o do registro escrito daquele gargalho. Afinal, a vida terrena não é tão chata assim, como alguns pensam e dizem. Se desejarmos, o terreno pode ser infinitivamente um paraíso sem maçãs podres e bichadas, serpentes enroladas, "evas" daninhas e traidoras, e "adões" machistas, covardes e idiotas.  

E aqui "faço valer" os versos de Ivan Lins: "Quero sua risada mais gostosa. Esse seu jeito de achar que a vida pode ser maravilhosa [...] sem vergonha de aprender como se goza". 

E pode! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK                                                  


                                                                  João D'Olyveira                                                                 





HELEU e a liberdade amorosa



Google/images

A minha tristeza pelo término do nosso relacionamento será sempre menor que a felicidade a mim proporcionada durante o tempo em que estivemos juntos. Durante nossa convivência amorosa, aprendi uma das mais significativas lições de amor: deixar o outro livre. Também, que amar jamais será sinônimo de possuir. Hoje amo você muito mais que ontem e muito menos que amanhã. Contudo,  seja feliz sempre, como e com quem desejar a felicidade!


João D'Olyveira



DESTAQUES DO MÊS