HELEU e a monoreflexão

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Mais uma vez,
o tempo se fez neutro.
Quase cinza, quase sem cor.
Oportunamente,
o inegável passado me veio à mente,
para me condenar.
E me condenou.
Pura acusação do tempo!

Desejei lágrimas, elas se recusaram a cair.
Desejei vozes, ouvi apenas uma expressão:
"Mea culpa, mea máxima culpa".

Sem forças, reconheci a verdade:
a culpa era realmente minha!
Porque sempre será nossa culpa
a situação na qual nos encontramos.


Emanamos tristeza porque atraimos tristeza.
Emanamos dissabores porque atraimos dissabores.
E por aí vai...
Vida é ação e reação!
Deus faz a parte que lhe cabe,
que possamos fazer a nossa!
E sem reclamar...Amém!

João D'Olyveira



Mais uma reflexão:


"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!"


(Chico Xavier)

HELEU e as raízes do amor

RAIZES DO AMOR

Quando as raizes do nosso amor mostrarem a cara
Não me pergunte nada
Nem ultrapasse o tempo dos fatos
Por favor...
Deixe o tempo passar por si só!
Não me olhe de forma acusativa
Nem coloque palavras em minha boca
Por favor...
Deixe o tempo dizer a nossa verdade!
Não me julgue culpado ou inocente
Nem ignore o momento que tanto nos angustia
Por favor...
Deixe o tempo se tornar bálsamo!
Não me poupe da ação humana
Nem decida se fica ou se parte
Por favor...
Deixe o tempo apresentar seu natural esgotamento
E só então decida o fato
Sem entreatos
Em breves palavras
À luz do real momento...
E que seja sem mágoas
Sem farpas
Sem tapas
Sem mentiras...
Porque no amor não se ganha nem se perde
Ou se é presente porque é presente
Ou se é ausente porque nunca foi
Quem joga com o amor compete em posse
Porém...
Amar jamais será sinônimo de possuir!
Assim...
Quando as raizes do amor mostrarem a cara
Decida por enterrá-las ou faça tombar a árvore
Porque já ofereceu os frutos que deveria
Já promoveu sombras em demasia
Já vivenciou por vezes todas as estações...
E decida em qual estação descer!
Se o outro tiver que partir
Que parta em paz!
E que seja feliz!
Porque foi amado no seu e no próprio tempo...
João D'Olyveira

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