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PORTAS E PORTOS
Não mais me importa
aquela porta,
que por se tornar torta,
não me oferecia mais sabor.
Não mais me importo
com aquele porto,
que por se tornar torto,
não me oferecia mais frescor.
O que hoje me importa
é outra porta ainda não torta,
em um porto ainda não torto,
e a quase ausência da dor.
Porque não me sinto morto e nem torto,
para em novas portas e em novos portos,
munido de meus íntimos esforços,
sentir o sabor de um novo amor!
João D'Olyveira