"Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher"
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher"
Caetano Veloso
O momento sugere
reconhecer que a vida
é muito mais ampla do que muitas vezes percebemos.
Comprovadamente,
nossos limites
são sempre indevidos.
Erroneamente,
achamos que nossas opções são restritas.
o que é um ledo engano.
Estamos enganados,
não devemos ignorar a extensão
das nossas reais possibilidades.
Colocar na cabeça somente "aquela coisa" e
colocar no coração somente "aquele alguém"
é esquecer que há um redor próprio a ser explorado,
para além daquilo ou daqueles que nos foram valores.
Os valores se tornam ultrapassados:
"tudo no seu devido tempo".
.
Nesse contexto,
há tempo para chegar e há tempo para partir,
por isso "não podemos perder tempo".
Logo,
se tivemos um tempo para ter e não tivemos,
se tivemos um tempo para amar e não amamos,
"perdemos tempo".
Então...
Vamos olhar com mais atenção ao nosso redor,
para enxergarmos outras possibilidades,
que são portas ou janelas que se abrem para alívio da alma e consolo do coração.
Nesse contexto,
outras "coisas" e outros amores serão muito bem-vindos,
assim como serão mais uma vez bem-vindos "coisas" desejadas - agora renovadas - e amores - agora "outros".
Já estou com a minha plaquinha no peito:
PROCURA-SE!
João D'Olyveira