Mostrando postagens com marcador Declaração de amor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Declaração de amor. Mostrar todas as postagens

HELEU e a quase declaração de amor

www.google/images

D E C L A R A Ç Ã O

Declaro a todos os meu leitores,
que um canto popular quebrou meu encanto, 
quando me mostrou outro canto e me fez cair na real. 

Declaro, também, que, após um final de semana contundente,
entre palavras, imagens, túmulos e "gentes",
um Big mac no Mcdonalds,
cobras no Butantã,
um Diretor e um Ator
em plena Capital funcional,
não pude declarar meu amor.

Declaro, ainda, que tudo se passou após uma noite diabólica,
surtada em razão de uma cólica renal,
sob o incômodo cheiro de flor-de-defunto seca,
com muito sal-de-fruta e lisador, 
muita água, diarreia, oração e dor.

Possivelmente por eu ter comido gulosamente duas panquecas: 
uma de carne, outra de couve cultivada - brócolis,
cobertas com molho vermelho e branco, respectivamente,
com direito a uma dose de um destilado incolor de origem russa e duas cevadas maltadas.

Ou quem sabe,
por eu ter ouvido em demasia uma "mãe-de-santo" cotidiana,
que havia previsto as cólicas renais, a asia e outras "coisinhas" abruptas demais.

Declaro, finalmente, que na soma dessas ações,
 aprendi mais uma lição de vida, 
em um simples canto popular.

Já era final de domingo,
em terras taubateanas,
em minha big cama,
quando comecei a cantar,
como se canta um sambinha maneiro...a la Martinho!

"Nem tudo que reluz é ouro
Nem tudo que balança cai
Nem sempre tem um tesouro
Por onde a gente vai [...]"

Todavia, não nego, ainda estou a fim de...você!

João D'Olyveira


DESTAQUES DO MÊS