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HELEU e a virgindade





Na minha primeira vez, eu era apenas um moleque curioso e apaixonado. Por esta razão, acreditei fielmente naquela jovem profissional, que me fez protagonista de uma inesquecível descoberta, tão intensa e prazerosa. Lembro-me, em detalhes, do primeiro toque, do corpo em febre, dos lábios sobre os lábios, dos lábios delas sobre minhas vergonhas e dos meus sobre as vergonhas dela. Uma suave e perfumada melodia produzida por nossos órgãos sexuais: nossos concavo e convexo. O melhor de tudo é que nada se fez pela brutal força física, porque os dois buscavam a satisfação. O prazer, sim, este era intenso. E tudo isso me ensinou muito: nada forçado é bom!

O carinho foi recíproco, como deveria ter sido. O depois foi bom. E...depois desse e de outros encontros vieram as namoradinhas. Sentia-me um veterano. Pura ilusão! O tempo nos prova que cada novo encontro será sempre um novo encontro. O que me incomoda mesmo é ver algumas pessoas colocarem sexo em um único recipiente, como coisa má. Sexo é bom, faz bem... Tem que saber equilibrá-lo às outras ações da vida, apenas isto! Nem muito, nem nada rs Com direito à escolha, é claro! Sem com isso "preconceituar". Lembra-se da sua primeira vez? Refiro-me à primeira prazerosa; aquelas que assim não foram, delete-as rs 

Com todo agradecimento e respeito por lições tão profundas, hoje bateu uma boa saudade das minhas professoras sexuais da adolescência. Um brinde a elas! 


 João D'Olyveira


Imagem: https://images.google.com/

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