Neste momento não desejo isolados vocábulos,
nem apenas expressões coletivas.
nem apenas expressões coletivas.
Desejo apenas que se possam fazer as minhas corretas ou incorretas reflexões,
aquelas que aprendi a conhecer e a praticar no cotidiano da vida, sobre essa tal PAIXÃO e esse tal AMOR.
Quanto à PAIXÃO,
é uma dúvida que carrego há tempos,
que me encarrego por momentos de tentar solucionar,
um algo que insiste em permanecer e ao mesmo tempo continuar.
Um sentimento de prazer e desprazer em coletânea,
um querer que se assemelha à posse,
um "abobamento" oportuno e oportunista.
Quanto ao AMOR,
um misto diferenciado do sentimento anterior,
porque singular, pleno e quase calado,
porque singular, pleno e quase calado,
que se faz no presente,
como apenas presente e todo onipresente,
único e de longa duração.
Nesse percurso,
na tênue tentativa de uma resposta,
sigo distraído, indeciso e confuso.
O que se deixa perceber é a PAIXÃO
nada sustenta,
nada assume
e "some do nada".
Apenas vem e vai,
luluzeando santificada,
"como uma onda no mar".
Já o AMOR,
esse se faz ardência e fogo momentâneo,
leite instantâneo,
saboroso,
fortificador.
PAIXÃO
é extensa.
AMOR
é intenso.
E por achar que pode ser assim,
na PAIXÃO e no AMOR,
assim como em qualquer outro sentimento,
tudo tem hora de baixar a guarda,
na PAIXÃO e no AMOR,
assim como em qualquer outro sentimento,
tudo tem hora de baixar a guarda,
mesmo que no guarda ou na guarda geral!
Então...beijos na nuca, filhos de Maria!
João D'Olyveira