HELEU e a lágrima comum





Um mestre do verso,
de olhar destemido,
disse-me uma vez,
com certa ironia:
"Se lágrima fosse de pedra, eu choraria".

Eu,
como sempre perdido,
choro a lágrima comum
que todos choram.

Embora não tenha,
nessas horas,
saudade do passado,
nem remorso ou mágoas menores,
há um rio de murmúrios da memória de meus olhos.

Quando aflora,
serve,
antes de tudo,
para aliviar o peso das palavras,
porque ninguém é de pedra...


Adaptação livre, por João D'Olyveira,
da introdução original de "Bebadosamba", de Paulinho da Viola




HELEU e a família








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F A M Í L I A 

No atual contexto social, o conceito de família ganhou novos contornos, a partir dos acontecimentos e dos interesses coletivos. Todavia, complexidades à parte, continua sendo um grupo que influencia e é influenciado durante gerações.   

Independentemente da sociedade, cada membro ocupa determinada posição ou possui determinado estatuto. Tolstoi, por exemplo, comenta que a verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família. 

Nesse contexto, é possível argumentar que não há nada como ter um lar e saber que os melhores amigos estão em sua casa, esperando por você. Um aparte, porém, é compreender o sentido dado à palavra "família" e o sentido dado a palavra "parente". 

Compreendidos esses sentidos, nossas ações ganharão novos rumos...e bons rumos. E...no específico à família, que possamos preservá-la, constituí-la ou adotá-la na fé, na paz, na caridade do amor!

João D'Olyveira


HELEU e o novo tempo






Saudade de você...neste tempo!

Tempo é duração de fatos,
determinador de momentos,
períodos,
épocas,
anos,
meses,
semanas,
dias,
horas.

Pelos séculos e séculos...amém!

Tempo,
Tempo,
Tempo,
Tempo...

Tempo para pensar,
tempo para decidir,
tempo para agir.

Tempo para re-pensar,
tempo para re-decidir,
tempo para re-agir.

Tempo, 
tempo, 
tempo,
 tempo...

Não vejo você faz tanto tempo...tô com saudade!

                                                João D'Olyveira


DESTAQUES DO MÊS