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HELEU e o ponto final





PONTO FINAL OU RETICÊNCIAS?

É...sei que é difícil por um ponto final em histórias que nos inspiram tantas reticências, mas é necessário...necessário. 

Quanto ao ponto final, ele representa a pausa máxima da voz. A melodia de uma frase com esse ponto indica que o tom adequado será sempre descendente. Emprega-se, principalmente, no fechamento de um período de frases declarativas e imperativas. 

Quanto às reticências, elas marcam uma suspensão da frase, devido, muitas vezes, a elementos de natureza emocional. Empregam-se como indicadores de continuidade de uma ação ou de um fato. 

Assim, frente às dúvidas, que sempre tenhamos equilíbrio entre a razão e o coração, fazendo uso adequado da pontuação, porque cabe unicamente a nós o papel de narrador-observador e/ou narrador-personagem de cada uma das nossas histórias de vida. 

Uma oportuna reflexão é a de Charles Chaplin, que diz ser o tempo o melhor autor, porque sempre encontra um final perfeito. Então...se o tempo, no limite da nossa criação, somos nós que o administramos, que não percamos o tempo.


João D'Olyveira



Foto: Arquivo Pessoal
Música/Compositor: Sonhos, de Peninha 
Voz/Violão: Caetano Veloso

HELEU e a atitude




Em nosso vasto universo de ações cotidianas, tantas dúvidas frente às decisões que aguardam nossas tomadas. Às vezes, a "verdade eloquente"; outras, a "mentira do bem". Um duplo entre sinceridade e falsidade humanas. Acabamos num jogo de sentimentos que nos atormenta. Não responde, porque confunde cada vez mais. São tantos porquês injustificáveis, todavia aceitos em nome do "bom relacionamento". 

Tudo bem, mas e aí? Iniciar ou encerrar algo, um relacionamento por exemplo? Dizer a que veio e o que quer ou calar-se para não magoar alguém? Deixar um determinado ambiente ou apropriar-se dele, em nome do "falso poder" terreno ou divino? Declarar-se ou aceitar a declaração alheia? Dizer "te amo" ou "me esqueça"? Largar quase tudo para ser alguém feliz com quase nada ou ter quase tudo e não se ter harmonia no "lar doce lar", ainda que se esteja bem servido? Somar, dividir, multiplicar ou subtrair, qual a melhor conta ou o melhor resultado aritmético? Trair ou coçar? Amar ou deixar-se ser amado? Questionar ou responder...ou responder por questionamentos? Dizer que está tudo bem e seguir adiante ou refletir sobre esse "tudo bem" antes de avançar os sinais? Parar, retornar ou continuar? 

Então...ter atitude, isto sim é o que nos impulsiona à vida. Essa de anjo e demônio em equilíbrio é pura psicanálise: teoria da alma ("psique")...produção imaginária. E  sobre atitude, Lispector já nos alertou: "é uma pequena coisa que faz uma grande diferença". Sendo assim, vamos deixar de ser novelos e nos tornar um belo suéter, porque regrar o tempo é necessário. É pra pensar!


João D'Olyveira


Imagem: Estátua Abstrata Rosto Humano Pensando - CZ Arts & Statues Factory Outlets.

HELEU e a prioridade






O que eu quero e estabeleço como prioridade versus o que os outros desejam e necessitam de mim neste momento. Este pensar resulta em honestidade própria, para uso coletivo. Neste ínterim, parafraseando um poema musical de Vander Lee, sei apenas que estou relendo minha lida, minha alma, meus amores. Estou revendo minha vida, minha luta, meus valores. Estou podando meu jardim...cuidando bem de mim!



João D'Olyveira





Imagem: Homem esculpindo-se a si mesmo, do artista uruguaio Yandi Luzardo, inspirada no princípio da evolução consciente proposto pela logosofia.

HELEU e a presença do outro em nossa vida





A presença do "outro" em nossa vida, um assunto a se pensar seriamente, porque "sozinho" nada somos. No cotidiano desta nossa vida terrena, podemos observar que algumas pessoas sempre recorrem a "outros" para as mais diversas ações. Diferentemente desses, porém, outras fogem, intimidam-se, encavernam-se. Há, ainda, aquelas que, além dessas ações de fuga, por motivos diversos, agridem a tantos outros, apresentando-se como criaturas independentes, fazendo de outros "personae non gratae". Muitas vezes, essas agressões são direcionadas a "outros" a quem elas deveriam ser eternamente agradecidas, pessoas que tanto fizeram, fazem e farão para que elas tenham uma vida mais digna. É triste quando isso ocorre...muito triste!

No universo da comunicação, deparamo-nos com expressões até consideradas simples, isto no tocante à linguagem; todavia, intensas em seus usos, nos mais diversos contextos. Como exemplo dessas expressões, temos: "Não preciso de ninguém", "Quem manda na minha vida sou eu", "Quem 'fulano' pensa que é?", entre outras. Todas elas, neste específico, referindo-se à presença do outro como infortúnio, desprazer, incômodo.

Sobre esses "usos", é importante salientar que, em nossa vida, as ações não ocorrem de forma isolada. Até porque, isoladamente, as coisas não ocorrem. Se um planta, o outro produz. Alguém fornece para outro adquirir. Um é acontecimento; o outro, notícia. Um é a paisagem; o outro, a objetiva. Em síntese: somos atores para um público-alvo. Caso contrário, haverá uma apresentação incompleta.Talvez, nem uma apresentação. É como poder afirmar que, na realidade dos fatos, não existem monólogos. No mínimo, um diálogo "poético" com o nosso "EU" mais profundo ou com um "dEUs" que acredito ou desacredito, denominando-o Criador, Energia, Presença. Algo ou Alguém a quem posso (ou não) creditar a possível eternidade.

E por ser dessa maneira, temos que somente o "ninguém" se faz sozinho, por "ninguém" esse ninguém ser. Já o "alguém" sempre precisará do "outro". Na soma, temos que ser "alguém" deve ser a nossa principal meta terrena, para justificar nossas lutas diárias para a vida...sempre em abundância. Somar, dividir, multiplicar. Subtrair diferenças, credos,preconceitos...bandeiras tantas.

Assim, que estejamos prontos para auxiliar o outro quando o outro precisar. Na mesma proporção, aceitar auxílio do outro em nossas carências. Sempre atento para esta máxima: "A oração somos nós; contudo, o nosso merecimento sempre estará nos outros". Em linhas gerais, não terá valor a oração sem caridade. Afinal, somos lavradores; os outros, campos para serem lavrados por nós. E tudo porque, entre o Deus Universo e nós, a presença do outro em nossa vida foi, é e sempre será uma necessária ponte.

Por fim, uma máxima bíblica: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim". Uma reflexão para todos, independentemente de como vemos esse "pai". E na ausência de uma crença, o possível entendimento de que a atração é uma ação estudada pela Ciência, pois há uma conexão entre a energia, os nossos pensamentos e o mundo da matéria que nos cerca.




João D'Olyveira


Texto de João D'Olyveirainspirado em "Ação da Prece", de "O Espírito da Verdade" - André Luiz, por Francisco Cândido Xavier. 



Imagem: https://images.google.com/

HELEU e os amores eternos




TUDO TÃO SIMPLES


É tudo tão simples: algumas pessoas entram em nossas vidas apenas para nos proporcionarem memórias maravilhosas. São nossos amores eternos!



João D'Olyveira


HELEU e o acordar do coma



images/google


"Hoje eu vou sair
Trazer pra vista a luz
Pra eu poder escrever
O que não se traduz
Pra me fazer sentir
Pra eu me banhar de vento
Pra eu deixar escapar
O que sobra aqui dentro"

(Lucas Silveira)


Sempre busquei alguém para comigo estar e participar ativamente da  minha vida. Amigos e amores. Um ou outro; ou os dois. Para estar bem, preciso de "gente boa" do meu lado. Assim, quando não é das minhas, dispenso com classe, sem medo de me enganar. Já, quando sinto que não me será "boa", nem me socializo para as apresentações. Afinal, é sempre melhor poupar o nosso tempo, que nos é tão precioso. E esse tempo tem sido demais de honesto comigo. Ele sempre me responde a contento, sem pestanejar. Sou eu mesmo quem, às vezes, deixo o tempo passar em vão e...em vãos.

Sobre meus gostos? Gosto de conversar assuntos diversos, discutir atualidades, falar e fazer arte: teatro, música, cinema, literatura. No sentimental? Gosto de carinho, de carícias, de beijo, de sexo. Gosto até de ficar calado, "conversando" no silêncio do tempo e na acomodação do espaço, preferencialmente recostado ou deixando-me recostarem a cabeça no colo ou nas pernas. Como no tempo de criança, no "colinho da mamãe" rs 

Durmo na posição fetal. Segundo alguns estudos, essa posição revela pessoas que passam a impressão de serem duronas, mas são extremamente sensíveis. Podem ser tímidas, quando conhecem alguém, mas logo relaxam. Indica conflitos pessoais que precisam ser resolvidos com o apoio de amigos. Um "bocadinho" de insegurança também. 

Outra posição que me é bem particular é a de me agarrar no travesseiro, ação que não se distancia do já anunciado. Isto tem muito de solidão, ainda que tenha alguém ao lado e não se apresente socialmente solitário. Há quem tenha sempre alguém ao lado, porém, distantes. Uma parede se forma entre eles. Isto é cruel "para ambas as partes", diria Russomanno.


Então...mas o "problema" é que me apaixono com facilidade por aqueles que estão ao meu lado, a quem ofereço ou solicito esse aconchego. E tudo isso gera uma grande confusão em minha vida sentimental e, certamente, na vida do outro também. Uma hipérbole que atinge tensos limites: amizade e paixão. As ações tendem a construir uma linha tênue entre o ser, o estar e o não permanecer. É confuso, eu sei, mas com "jeitinho", penso eu, é possível entender o que escrevo por aqui. 

Nessa travessia em vida, tudo se perde numa enorme interrogação, que espera uma tese como resposta. Anormalmente, os olhares se cruzam mais que as palavras, a necessidade de um toque físico deixa de lado o apenas desejo da pureza e as ações subsequentes ultrapassam o prazer, que são outros limites dominados pelos próprios limites e não por antecipação. Alguma coisa sempre "rola": um beijo, um toque a mais, um silêncio gritante, excitação. Qual o resultado? Travas, afastamentos, arrependimentos, solidão. Ou longas conversas sem nexo. E pior! Sem sexo rs

Sei que afastei muitos que já estavam comigo e outros tantos que desejavam a mim se unir. Eram ações plenamente encaminhadas, que não "rolaram". Em razão desses fatos, a dúvida fez minha certeza falhar por diversas vezes: afastei-os de mim ou me afastei deles, não necessariamente nesta ordem. Os caminhos da harmonia, para essas narrativas psicológicas, quase sempre são opostos. Não nego que "bate" um arrepio. Há ranger de dentes e um frio intenso n'alma em algumas madrugadas vazias. Dependendo da extensão dos sintomas, ultrapassam as madrugadas, invadindo dias, ganhando novas noites. E já foram tantas noites assim!

Hoje não tenho dúvidas,  os meus excessos são meus vícios mais incômodos, porque geram demasiados questionamentos e, consequentemente, imediatismo nas respostas que não se concretizam, porque não têm por que se concretizarem. E esse imediatismo do querer uma resposta me faz perder o sabor das possibilidades que compõem o texto-resposta. O miolo do pão, entende? Sei disto, trato-me disto. Já fui até ao Psiquiatra rs Tento vencer e me vencer. Tudo está ocorrendo paulatinamente.

Esse questionar excessivo causa distanciamentos que se acumulam, fazendo com que entrem em cena os antinaturais receios, que me freiam, gerando dúvidas de permanência e ditando sucessivamente a não permanência. Os rompimentos se mostram em talhos, que fazem doer qualquer atalho de aproximação. Eles, os rompimentos, tornam-se fatos cotidianos. Assim, o próprio fim perde uma oportunidade de ser feliz, porque não fecha os ciclos, não seca as lágrimas, não estanca o sangue, não cicatriza as feridas.

Normalmente afasto a felicidade antes de questioná-la e dela obter resposta, ciente de que estava feliz naquele momento. Refiro-me ao questionamento interno, que caminha lento e natural, como em outro ser humano, que, neste caso, chamaria de normal ou menos anormal. Por acreditar em um "não", acabo por encerrar antes de começar a ação que poderia dar certo, aquela denominada promissora. Tem sido assim há muito tempo. As carochinhas eram minha máquina do tempo na infância hehehehehe

Retomando o fato que gerou essa conversa, ultimamente tenho lido algumas coisas interessantes sobre esse descontrole, que é chamado de "ansiedade" ou, perigosamente, "posse por antecipação". Também, tenho assistido a alguns filmes e a algumas séries que me têm remetido profundamente aos meus "problemas" e às minhas "carências humanas" e, talvez,  a de tantos outros por aí.

Ainda que esteja a ouvir falar de guerras, atentados e o "escambau" (caralho, pros íntimos rs), neste instante, são as minhas "guerrilhas" que precisam de solução. Minha "Mariana" também anda lamacenta. Sem egoísmo, mas, antes, preciso cuidar de mim. Estou com uma sede de amor que você não a imagina. Quero alguém ao meu lado já! Pura campanha, né? E assim é kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Os livros, os filmes, as séries têm me ajudado muito. Tanto que já estou a decidir sem tantos medos. Recentemente ousei até olhar para alguém de uma forma que nunca havia olhado, ou seja, um olhar na medida da possibilidade e não do sonho isolado da realidade de vida. Sem "frescuras de educação". Olhei com gosto de olhar. E não é que fui correspondido? Uau!

Não sou adepto a festas, mas aceitei um convite. Estava lá nessa festa, entre "poucos" amigos, quando "esse olhar" aconteceu. A correspondência foi imediata, assim como o tremular das pernas e da mão que segurava uma taça. Ficamos a nos olhar e, no broto do sorriso maroto, um gole atravessado de vinho tinto, que se tornou seco de prazer em razão da peripécia ocular, como agem os meninos levados. 

Tudo bem...mas eu queria mesmo era ter sido mais ousado e menos apressado. É isto, mais ousadia clássica, o que me falta para essas conquistas. Tem hora que fico de "saco cheio", cansado de ser ator a todo tempo. Tanto, que representar é uma dádiva que estou dispensando neste momento da vida. Estou, também, a doar meu DRT de imediato, para apagar todos os meus contos dessa fada...safada.

Dessas novas aprendizagens, nesta fase que me tem requerido mais atenção, o destaque vai para a majestosa percepção presente naquele "olhar". Acredito até  que já a possuía, contudo não a utilizava devidamente. No decorrer da minha narrativa de vida tem dado até muito certo, falta agora tabelar e chegar ao porquê. Uma questão-problema seria: "Será em razão das diferenças humanas e/ou sexuais humanas?" O que será, que será? Isto eu ainda não sei...mas saberei!

Uma possível resposta está em saber olhar-se e saber olhar as coisas ao redor, sem meandros. É isto que me tem dado inspiração para uma parceria tão desejada, visto não desejar permanecer tão só como estou me sentindo ultimamente. Tornei-me uma autovítima de uma solidão proposital e planejada para uma época, que não deveria ter ultrapassado tantas outras, como está a acontecer sem dó nem piedade. Eu mesmo me acuso e me repreendo. Afinal, sou o próprio carrasco das minhas falhas, enforcando-me nas próprias cordas do meu coração. E já são duas "cordinhas" necrosadas rs 

Não nego que ainda estou sonolento nisso tudo, mas estou a acordar em doses curtidas em barris de carvalho. Já até memorizei minha primeira lição anônima: "Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, acorda". Lógico que não estou deixando de sonhar, mas acordando para a vida, enquanto esta ainda insiste em permanecer em mim, mesmo depois de cinco infartos rs

Uma coisa é certa: sinto-me deixando muitas coisas para trás. Um recomeço me acalora todas as manhãs e me segue nos dias que se sucedem. Sigo adiante. E tudo porque estou ciente de que preciso morrer para renascer um outro alguém com outro alguém. Estou, também, a eliminar velhos ditados, como: "antes só do que mal acompanhado", "solteiro sim, sozinho nunca". 

Na real, sem medo de errar no pedido a São Jerônimo (o orixá Xangô, na Umbanda), na escola do amor, quero ser mais aluno que professor. Ah, isto eu quero mesmo, e é pra já! 


João D'Olyveira


HELEU e a equação de primeiro grau




Google/Images


A vida pode ser uma equação "tunífera" de primeiro grau


Tudo na vida tem um porquê, para justificar que as leituras das nossas ações e reações, e das ações e reações a nós direcionadas devem ser feitas sempre em equilíbrio: razão x coração, a ordem nos é livre. Por conseguinte, cotidianamente, devemos direcionar nosso olhar [al] místico a tudo e a todos, sem exceção, degustando cada um dos nossos precisos movimentos internos. É importante salientar, porém, que cada um de nós tem seu próprio trajeto, com a possibilidade de trajetos sobre e sob trajetos de outros. Sobre águas e terras, e sob o céu, em muitos túneis.


O tal túnel, no qual a luz, em seu final, é aquela desejada por tantos, ele sim deve ser a nossa real prática humana neste plano. Consequentemente, a passagem pelos diversos túneis da nossa caminhada terrena será o resultado real das nossas aprendizagens e, consequentemente, dos nossos ensinamentos. Logo, não deveríamos, neste entendimento, desejar apenas a luz no final desses túneis, mas obtê-la integralmente durante todas as passagens. Obtê-la, neste específico, significa sê-la.

A essência da nossa caminhada pelos túneis da vida, portanto, está em ser a luz na escuridão desses túneis e apurar-se na tão desejada luz de cada uma das saídas desses túneis. E tudo paulatinamente, como em um jogo de xadrez. Aliás, tudo na vida deve ser feito vez a vez, por etapas. A cada etapa, um túnel e uma luz: no começo, no meio e no final. Até o túnel final da luz final da passagem terrena, que não deve ser entendida como final, mas apenas como um túnel. Noutras esferas, possivelmente, outros túneis e outras luzes nos aguardam. Todavia, com as experiências obtidas, o que se prevê são túneis mais iluminados, porque a cada etapa podemos ser mais iluminado, mais luz.

Na consciência desses fatos, o que pode ser compreendido é que o coletivo de informações aqui depositado corresponde a uma equação de primeiro grau. Se fato, no campo humano-matemático, é possível estabelecermos comparativos, porque entendemos que tudo nos leva a uma equação, e que equacionar é expressar algebricamente com igualdade.

Quanto ao seu grau, basta-nos reduzir os seus termos semelhantes e observar os expoentes das partes literais dos monômios. Se o maior expoente for um, significa que a equação é do primeiro grau. Um, apenas um: eu, você, nós em nossa individualidade terrena, sempre sob túneis e luzes.
Em suma, nossas realizações correspondem ao que fazemos no agora. O antes será sempre o registro daquilo que já passou, por consequência, história. O depois corresponderá a outras novas ações, a outros novos "agora". Isto posto, que sejamos luzes sempre e, fundamentalmente, agora, neste túnel, sobre e sob o qual hoje nos posicionamos!

                                                                                                     João D'Olyveira

HELEU e o saber humano-cotidiano




Arquivo Pessoal


O saber humano-cotidiano obtido através da fé, do amor, da caridade...esse sim me servirá para o plano evolutivo que se aproxima. O resto? Que reste por aqui e não mais me acompanhe! 

Nesse contexto, sigo meu caminho, que é cada manhã. Todavia, não queira saber onde estou. Afinal, o meu (e o seu) destino não é de ninguém, e não deixemos nossos passos no chão.

Se você não entende, não vê. Se não me vê, não entende. Então...não procure saber onde estou, se o interessante mesmo é este meu jeito que te surpreende. E se quiser me deixar feliz, também me surpreenda com as coisas d'alma. Vou curtir p'ra caramba! 


 João D'Olyveira


Adaptação livre da Letra de Música "Primeiros Erros", de  Kiko Zambianchi.







HELEU e a Luz no Fim do Túnel

http://www.google.com.br


LUZ NO FIM DO TÚNEL OU O PRÓPRIO TÚNEL?


Procurava por minhas publicações e me encontrei no interior de uma delas. Se todas elas eu encontrasse, em todas lá eu estaria. E me pus a pensar...


O elemento motivador do homem é a eterna procura. Procuramos tudo de quase tudo em quase tudo. Procuramos caminhos e soluções. Procuramos parceiros, amores... Procuramos soluções para os problemas que nós mesmos criamos em nossa caminhada. Mas, de que nos vale a luz no fim do túnel, se o mais importante, em vida, é o próprio túnel?
Se assim é, que possamos aproveitar a passagem, curtir o chão, o teto, as paredes desse túnel; e, especialmente, aqueles outros que transitam no mesmo túnel em que caminhamos, e tirar proveito dos seus “ensinares”! Sem medos, curtir a escuridão do túnel! É na escuridão que se valoriza a luz. É na escuridão que exercitamos o olhar, para o necessário ver.

E tudo porque, quando a luz chegar, na boca final desse túnel, uma das nossas vidas se encerrará. Sabedores disso, percebamos que essa luz apenas terá a função de iluminar novas entradas, jamais interiores, apenas portas e portões. Quando auxílio, janelas. E o entendimento é simples, ainda que desconfortável para alguns. Somos nós, nessa procura, os únicos responsáveis pela nossa própria "auto-iluminação".

Dessa forma, não mais percamos o nosso tão precioso tempo desejando a “luz no final do túnel”. Que possamos curtir, sem arrependimentos, o túnel que nos pertence, porque nós mesmos o projetamos!

E, no momento exato, essa luz surgirá, para iluminar nossa passagem para outro túnel, também projetado por nós, em razão do uso qualificado dos talentos que nos foram ofertados, a partir das divinas imagem e semelhança, e do livre arbítrio, que nos é singular, porque oferece plural.


Portanto, mais que pedir luz, que possamos obtê-la a partir das nossas ações cotidianas! Afinal, quanto mais significativas essas ações, mais luz no final do nosso túnel.


Boa caminhada!

João D’Olyveira

DESTAQUES DO MÊS