HELEU e a necessária mudança de hábito

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MUDAR SIM,
EMUDECER JAMAIS!

As cenas se repetem,
mas insistimos em dizer “que um dia vai mudar”;
“que se deus quiser vai dar certo”;
“ que tudo tem dia e hora".

O que não percebemos é a rotina dos dizeres,
a conformidade no falar;
o aceitar calado,
e tudo literalmente mudo.

Enquanto outros se tornam vitoriosos,
os "dos dizeres" estão para a hora da morte,
entregando seus filhos à sorte,
sem norte,
para a morte.

É preciso mudar cenas,
mudar dizeres,
mudar-se!
É preciso mudar para não emudecer.

João D’Olyveira

HELEU e o silêncio da noite

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PSIU! SILÊNCIO!

No silêncio da noite,
desejo ser o silêncio e pertencer à noite.
Outras vezes,
desejo ser a noite,
para obter o silêncio.

Porém,
noutras vezes,
desejo-me e percebo que posso ser o duplo:
noite e silêncio.

E tenha a certeza de que,
nesse momento,
completo-me,
acreditando que a noite passa,
que o silêncio se transforma.

E tudo para que possa ter e ser
um novo dia,
antecipando noites que poderei desejar e ser.
E tudo em silêncio...como tem que ser!

João D'Olyveira

HELEU e a literatura brasileira

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PRO-EMA!

Quero tê-la do meu lado
do mel lado
do lado mel...

E depois tocá-la
acariciá-la
beijá-la
nesses sábios lábios seus...

E nessa doce ira,
descobrir cema,
somar ira à cema
e tê-la ainda virgem
por inteira
nesses brancos braços meus...

João D'Olyveira
Uma reflexão poética sobre a obra "Iracema, a virgem dos lábios de mel",
de José de Alencar, publicada em 1865.

Sobre a obra, Machado de Assis, então com 27 anos, escreveu:


“Tal é o livro do Sr. José de Alencar, fruto do estudo e da meditação, escrito com sentimento e consciência… Há de viver este livro, tem em si as forças que resistem ao tempo, e dão plena fiança do futuro…Espera-se dele outros poemas em prosa. Poema lhe chamamos a este, sem curar de saber se é antes uma lenda, se um romance: o futuro chamar-lhe-á obra-prima” (Diário do Rio de Janeiro, 1866).

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