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Quero tê-la do meu lado
do mel lado
do lado mel...
E depois tocá-la
acariciá-la
beijá-la
nesses sábios lábios seus...
E nessa doce ira,
descobrir cema,
PRO-EMA!
Quero tê-la do meu lado
do mel lado
do lado mel...
E depois tocá-la
acariciá-la
beijá-la
nesses sábios lábios seus...
E nessa doce ira,
descobrir cema,
somar ira à cema
e tê-la ainda virgem
por inteira
nesses brancos braços meus...
João D'Olyveira
Uma reflexão poética sobre a obra "Iracema, a virgem dos lábios de mel",
de José de Alencar, publicada em 1865.
Sobre a obra, Machado de Assis, então com 27 anos, escreveu:
“Tal é o livro do Sr. José de Alencar, fruto do estudo e da meditação, escrito com sentimento e consciência… Há de viver este livro, tem em si as forças que resistem ao tempo, e dão plena fiança do futuro…Espera-se dele outros poemas em prosa. Poema lhe chamamos a este, sem curar de saber se é antes uma lenda, se um romance: o futuro chamar-lhe-á obra-prima” (Diário do Rio de Janeiro, 1866).
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Agradecimentos Heleunísticos
João D'Olyveira