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HELEU e a presença do outro em nossa vida





A presença do "outro" em nossa vida, um assunto a se pensar seriamente, porque "sozinho" nada somos. No cotidiano desta nossa vida terrena, podemos observar que algumas pessoas sempre recorrem a "outros" para as mais diversas ações. Diferentemente desses, porém, outras fogem, intimidam-se, encavernam-se. Há, ainda, aquelas que, além dessas ações de fuga, por motivos diversos, agridem a tantos outros, apresentando-se como criaturas independentes, fazendo de outros "personae non gratae". Muitas vezes, essas agressões são direcionadas a "outros" a quem elas deveriam ser eternamente agradecidas, pessoas que tanto fizeram, fazem e farão para que elas tenham uma vida mais digna. É triste quando isso ocorre...muito triste!

No universo da comunicação, deparamo-nos com expressões até consideradas simples, isto no tocante à linguagem; todavia, intensas em seus usos, nos mais diversos contextos. Como exemplo dessas expressões, temos: "Não preciso de ninguém", "Quem manda na minha vida sou eu", "Quem 'fulano' pensa que é?", entre outras. Todas elas, neste específico, referindo-se à presença do outro como infortúnio, desprazer, incômodo.

Sobre esses "usos", é importante salientar que, em nossa vida, as ações não ocorrem de forma isolada. Até porque, isoladamente, as coisas não ocorrem. Se um planta, o outro produz. Alguém fornece para outro adquirir. Um é acontecimento; o outro, notícia. Um é a paisagem; o outro, a objetiva. Em síntese: somos atores para um público-alvo. Caso contrário, haverá uma apresentação incompleta.Talvez, nem uma apresentação. É como poder afirmar que, na realidade dos fatos, não existem monólogos. No mínimo, um diálogo "poético" com o nosso "EU" mais profundo ou com um "dEUs" que acredito ou desacredito, denominando-o Criador, Energia, Presença. Algo ou Alguém a quem posso (ou não) creditar a possível eternidade.

E por ser dessa maneira, temos que somente o "ninguém" se faz sozinho, por "ninguém" esse ninguém ser. Já o "alguém" sempre precisará do "outro". Na soma, temos que ser "alguém" deve ser a nossa principal meta terrena, para justificar nossas lutas diárias para a vida...sempre em abundância. Somar, dividir, multiplicar. Subtrair diferenças, credos,preconceitos...bandeiras tantas.

Assim, que estejamos prontos para auxiliar o outro quando o outro precisar. Na mesma proporção, aceitar auxílio do outro em nossas carências. Sempre atento para esta máxima: "A oração somos nós; contudo, o nosso merecimento sempre estará nos outros". Em linhas gerais, não terá valor a oração sem caridade. Afinal, somos lavradores; os outros, campos para serem lavrados por nós. E tudo porque, entre o Deus Universo e nós, a presença do outro em nossa vida foi, é e sempre será uma necessária ponte.

Por fim, uma máxima bíblica: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim". Uma reflexão para todos, independentemente de como vemos esse "pai". E na ausência de uma crença, o possível entendimento de que a atração é uma ação estudada pela Ciência, pois há uma conexão entre a energia, os nossos pensamentos e o mundo da matéria que nos cerca.




João D'Olyveira


Texto de João D'Olyveirainspirado em "Ação da Prece", de "O Espírito da Verdade" - André Luiz, por Francisco Cândido Xavier. 



Imagem: https://images.google.com/

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