HELEU e a equação de primeiro grau




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A vida pode ser uma equação "tunífera" de primeiro grau


Tudo na vida tem um porquê, para justificar que as leituras das nossas ações e reações, e das ações e reações a nós direcionadas devem ser feitas sempre em equilíbrio: razão x coração, a ordem nos é livre. Por conseguinte, cotidianamente, devemos direcionar nosso olhar [al] místico a tudo e a todos, sem exceção, degustando cada um dos nossos precisos movimentos internos. É importante salientar, porém, que cada um de nós tem seu próprio trajeto, com a possibilidade de trajetos sobre e sob trajetos de outros. Sobre águas e terras, e sob o céu, em muitos túneis.


O tal túnel, no qual a luz, em seu final, é aquela desejada por tantos, ele sim deve ser a nossa real prática humana neste plano. Consequentemente, a passagem pelos diversos túneis da nossa caminhada terrena será o resultado real das nossas aprendizagens e, consequentemente, dos nossos ensinamentos. Logo, não deveríamos, neste entendimento, desejar apenas a luz no final desses túneis, mas obtê-la integralmente durante todas as passagens. Obtê-la, neste específico, significa sê-la.

A essência da nossa caminhada pelos túneis da vida, portanto, está em ser a luz na escuridão desses túneis e apurar-se na tão desejada luz de cada uma das saídas desses túneis. E tudo paulatinamente, como em um jogo de xadrez. Aliás, tudo na vida deve ser feito vez a vez, por etapas. A cada etapa, um túnel e uma luz: no começo, no meio e no final. Até o túnel final da luz final da passagem terrena, que não deve ser entendida como final, mas apenas como um túnel. Noutras esferas, possivelmente, outros túneis e outras luzes nos aguardam. Todavia, com as experiências obtidas, o que se prevê são túneis mais iluminados, porque a cada etapa podemos ser mais iluminado, mais luz.

Na consciência desses fatos, o que pode ser compreendido é que o coletivo de informações aqui depositado corresponde a uma equação de primeiro grau. Se fato, no campo humano-matemático, é possível estabelecermos comparativos, porque entendemos que tudo nos leva a uma equação, e que equacionar é expressar algebricamente com igualdade.

Quanto ao seu grau, basta-nos reduzir os seus termos semelhantes e observar os expoentes das partes literais dos monômios. Se o maior expoente for um, significa que a equação é do primeiro grau. Um, apenas um: eu, você, nós em nossa individualidade terrena, sempre sob túneis e luzes.
Em suma, nossas realizações correspondem ao que fazemos no agora. O antes será sempre o registro daquilo que já passou, por consequência, história. O depois corresponderá a outras novas ações, a outros novos "agora". Isto posto, que sejamos luzes sempre e, fundamentalmente, agora, neste túnel, sobre e sob o qual hoje nos posicionamos!

                                                                                                     João D'Olyveira

HELEU e o reencontro

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Uma vez, o escritor estadunidense Richard Bach comentou que não devemos chorar nas despedidas que a vida nos oportuniza, visto que elas constituem formalidades obrigatórias, para que se possa viver uma das mais singulares emoções da vida: o reencontro. Hoje "rolou" comigo essa singularidade emocional, um reencontro com sabor de fruta madura e olhar de cacimba barrenta. Todavia, ainda como um espinho de mandacaru, que gosta de me arranhar. Do reencontro, alguns versos livres deste aprendiz de poeta e eterno prisioneiro do amor. 


Novamente aquele encontro, 
aquele olhar, 
aquele sorriso,
aquele inofensivo pedido de bem-querer,
 que me silenciou. 

Novamente aquele instante, 
aquele desejo, 
aquele toque, 
aquele prazeroso momento de sedução,
que me silenciou.

Novamente o encontro,
você,
nós dois,
dois em um,
um de nós dois e o meu sincero silêncio...novamente.



João D'Olyveira

DESTAQUES DO MÊS