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HELEU e a saudade materna



Hoje pensei em você, minha mãe. E o pensamento não se fez após sonhos, como d'outras vezes. Não. Desta vez se fez da concretude das minhas horas, ainda que essas sejam consideradas abstratas. Hoje pensei em você, minha mãe. E digitei no google a expressão "que saudade de minha mãe". E o que me veio? Oswaldo Montenegro. Que delícia de poeta!

Disse Oswaldo:

Como é que se faz
pra tomar condução por aqui, hein?
Eu quero dormir!
Tenho muito medo dessa escuridão.

Eu quero minha mãe!
Eu quero minha mãe!
E chegar a tempo
pro café com pão.

Eu quero minha mãe!
Eu quero minha mãe!
E chegar mais cedo
que o latido dos cães.

Fiz tudo pra crer nos homens toda vida e...
pau.
Fiz tudo pra crer nos homens toda vida e...
pau! pau ! pau! pau!

(Oswaldo Montenegro)


Obrigado, Oswaldo, os momentos de reflexão que me proporcionou. Pra ser sincero, não "matou a saudade". Até porque não era isso que desejava. Chega de morte! A letra-poema me fez sentir vontade de abraçar minha mãe...de perto! Compreendeu?
E quem ainda a tem, no plano terreno, que a ame intensamente! Que corresponda a todos os seus pedidos! Que seja filho, porque pleno! Se não a tem mais neste plano, e se a amou como eu amei a minha, que possa estar junto a ela eternamente.
Ou pelo pensamento, ou pelo desejo da própria eternidade. Este será o meu em todos os momentos da minha vida...terrena! Nada forçarei, todavia nada impedirei. E seja dito e bendito o seja!
Bênçãos maternas a todos "que têm saudade de suas mães"!

João D'Olyveira

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