HELEU e o samba do amor




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SAMBAMOR

Se é assim que tem que ser,
assim será.
Se é assim que tem que ser,
assim vai ser.
Se não tem mesmo jeito de mudar,
assim será e então assim vai ser...

Se você quiser que eu fique,
 eu vou ficar.

Se você quiser o meu amor,
você o terá.

Mas,
 se você de novo me ignorar,
não mais querer me ver.
Passar por mim,
como quem nada quer.
Eu juro...
Ah, eu juro!
Eu me mando daqui e arrumo outra mulher!


João D'Olyveira

HELEU e o universo

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Eram três filhas:
MARcela, CEUcela e TERRAcela.
E um filho MUNDANO...


João D'Olyveira

Heleu e a solidão

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SOLIDÃO

A distância sempre lhe serviu como forte argumento para não estar presente junto aos seus. E foi assim que fez por horas, dias e meses, que somaram anos. Com essa justificativa, cada vez mais se distanciava daqueles que um dia lhe foram tão próximos, até que esse mesmo tempo se incumbiu de lhe fazer esquecido por aqueles e por outros. E no girar do tempo, dizem que as lágrimas do sujeito eram constantes, porém ninguém se fazia presente, nem passado, nem futuro. E foi desse modo que ele somou as parcelas do tempo, até que seus olhinhos amiudados, em uma manhã chuvosa, vasculharam de canto a canto aquela enfermaria. Ele procurava uma tal essência humana, a mesma que recusara há tanto tempo. No leito, todavia, apenas fiapos de uma inexistência coletiva.

João D'Olyveira

DESTAQUES DO MÊS