HELEU e a tarde de domingo






Não posso dizer que foi apenas mais um fim de tarde de domingo. Não... Aquele final de tarde de domingo foi muito diferente de tantos outros por mim vividos ou experimentados. A diferença foi tripla: tempo, espaço e personagens. Sem me esquecer, é claro, da posição do narrador-personagem. 

No soprar de uma brisa leve, uma prazerosa memória pediu passagem. Aos poucos foi batendo uma "baita" vontade de ter você comigo. Assim, bem agarradinho, como aqueles bonequinhos da década de 80. Umbigo com umbigo no horizonte. Ah...esse nosso sempre amor amigo! 

Na tela aérea, um pincel divino alaranjou o céu, dando um tom "quase" melancólico à narrativa vivida. Todavia, nenhum desencanto. Em destaque, um velho relógio fabril me olhava fixamente. Ele, esse danado de ponteiros gigantes, registrou cada segundo do meu primeiro pensamento, assim como das minhas revelações mais internas e tão íntimas sobre nós. Cada gesto, cada movimento, cada fragmento daquela plenitude consumada.

No contexto que se consumou, nenhuma dúvida. Todos os meus desejos se tornaram seus em mim, todos. Satisfação, prazer, silêncio... E tudo foi bom pra caramba!


João D'Olyveira

Imagem: Arquivo Pessoal - Prédio da antiga CTI - Companhia Taubaté Industrial - Taubaté-SP-Brasil -Foto: João D'Olyveira

2 comentários:

  1. João D'Olyveira, você sabe que tentei após ler este texto, atraída pelas primeiras linhas, em um clicar no celular deixar aqui meu comentário. Porém, o que eu esperava da tecnologia moderna em segundos, comentar o que senti: "Amei" . Mas, foi preciso interromper e deixar para este momento, já em casa e no notebook,"desesperadamente voltar aqui para reler e enfim concluir o meu desejo.
    Foi um prazer conhecer você, nesta reunião agradável do Rotary Club de Taubaté Oeste. Uma noite cheia de energia ao som da percussão e dos pratos na apresentação da linda dança milenar do Dragão Chinês. Foi um encontro de duas almas elevadas, comparado ao que você sentiu ao escrever "HELEU e a tarde de domingo". Esta noite, marca em mim, o reconhecimento, definitivamente, de que "as coisas não acontecem por acaso". Quando o mundo busca entender o por que desse amor ao próximo, na sua forma mais sublime, poucos entendem. Espero que a amizade que começa nesta noite nunca termine. Seja onde eu estiver, estarei lhe acompanhando, lendo "AS AVENTURAS SENTIMENTAIS DE HELEU" e eu possa me deleitar neste universo de Luz!

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Agradecimentos Heleunísticos
João D'Olyveira

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