HELEU e a saudade

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S A U D A D E


Hoje o dia se apresentou morno, quase triste, quase noite, quase. O Sol não apareceu, as flores não perfumaram o ar, os pássaros não cantaram e nem rodopiaram nas árvores. As próprias árvores emudeceram os galhos e as folhas. Eu emudeci minha existência, sem vento, sem medo, sem tempo. A vontade era de permanecer na cama, como paciente, como vítima, como apenas corpo. E tudo porque o dia se apresentou morno, quase triste, quase noite, quase morto. Não desejei o aroma do café, nem o sabor da fruta. Até a pureza da água fora por mim esquecida. Não apareci, não perfumei, não cantei, não rodopiei. Apenas me emudeci, quase triste, quase noite, quase. Depois registrei o fato, quase triste, quase noite, quase morto. Que saudade de minha mãe!


João D'Olyveira

HELEU e a imaginação

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Q U E M S E R Á ?


Quem será que vem de Marte para me visitar?
Quem será que vem da Lua para me levar
Quem será que me espera para o jantar?
Juro que não sei...não sei!


Quem será que me dará prazer,
Nessa viagem para o além?
Quem será que me receberá?
Será você...meu bem?


Quem será que pintará o nosso infinito?
Quem agora ouvirá meu grito de paixão?
Será a aurora azulada?
Será você...meu bem?

Então venha...não se arrependa, não!

João D'Olyveira 


Inspiração - 11/jul/2008-22h10min -Santo Antônio do Pinhal/SP

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