HELEU e o beijo







O BEIJO

Segundo o jornalista Miguel Valdivídia, no artigo “O que há em um beijo”, publicado no Site http://www.saudenainternet.com.br, " em suas diferentes manifestações, o beijo é a demonstração de afeto mais amplamente difundida pela sociedade. O tipo de relação que existe entre as pessoas que trocam o beijo é apenas definida pela sua intensidade e intenção, podendo caracterizar uma relação formal, familiar ou amorosa”. Valdivídia ainda afirma que "o beijo é um momento de alta comunicação e erotismo". Segundo o autor, " alguns casais têm observado que apenas beijos podem levá-los ao orgasmo”. Já para a ginecologista Elena Sepúlveda (no mesmo artigo), "um beijo, por mais erótico que seja, não envolve compromisso, mas leva à sensação de prazer e satisfaz a necessidade de contato entre as pessoas”.



TIPOS DE BEIJO

Tradicionalmente, conhece-se pelo nome de "beijo francês" aquele que é dado com a língua. Mas existem outros formatos, segundo a ocasião e o jeito praticado.




Beijo inclinado
Quando os parceiros inclinam suas cabeças para se beijar.


Beijo dirigido
Quando uma das pessoas segura a cabeça e o queixo da outra pessoa e depois a beija.


Beijo reto
Aquele no qual as cabeças aproximam-se em linha reta ou só um pouco inclinadas.


Beijo do lábio superior
O homem beija o lábio superior da boca da mulher, e ela beija o seu lábio inferior.


Beijo de grampo
Quando um dos namorados aperta os lábios do outro com os seus.


Beijo que acende o amor
Aquele dado ao outro quando dorme ou acorda, o qual irá levá-lo à paixão.

Beijo que distrai
Segundo informações retiradas do Kama Sutra, o beijo que é dado quando o outro está ocupado, e serve para distrair a mente e para dirigir o (a) amado (a) a pensamentos eróticos.


Beijo olfatório
Coloca-se o nariz sobre a superfície do órgão genital do parceiro e inala, supõe-se que seja freqüente no Egito, onde o termo “beijar” é utilizado para as ações de beijar e cheirar.


Fonte: http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/o-que-ha-em-um-beijo.php





Não sei se me inclinei,
se ele foi dirigido,
se agi com retidão.
Sei apenas que fiz acender o amor que adormecia há décadas.
Num dado momento,
num breve pedido de licença:
um beijo.
Lábios oportunos que se tocaram na cumplicidade noturna.
Depois o silêncio,
os olhares fixos,
o toque dos dedos nos lábios que foram beijados.

Com carinho,
um tímido pedido de perdão.
O que ouvi foi uma doce voz dizendo:
“não tem porquê”.
A expressão abriu uma imensa cratera de liberdade nos meus desejos.
Senti vontade de pedir um outro,
e meus olhos pediram por mim

No ainda leve novo toque dos lábios,
somei dois beijos,
este segundo junto à sacana vontade de “afrancesá-lo”.
De repente o desvio: um súbito beijo na testa,
sinal de respeito oferecido e resguardado.
No embaraço da ocasião e das ações,
restaram mãos que se tocaram e se acariciaram,
como a buscar alternativas coletivas.

E essas mesmas mãos foram beijadas seguidamente,
quase a dizer que somente nas mãos o beijo era permitido.
Mas foi um beijo no rosto que cessou aquela noite,
como já era normal noutras ocasiões,
sempre nas chegadas e nas saídas.

Restou-me apenas uma afirmação:
"depois que os lábios se tocam,nem tudo volta ao normal".
Porque ficou incompleto,
porque faltou o real do beijo,
porque faltou o outro.

João D’Olyveira



Beijo eterno

Quero um beijo sem fim,
Que dure a vida inteira e aplaque o meu desejo!
Ferve-me o sangue. Acalma-o com teu beijo,
Beija-me assim!
O ouvido fecha ao rumor
Do mundo, e beija-me, querida!
Vive só para mim, só para a minha vida,
Só para o meu amor!
Fora, repouse em paz
]Dormindo em calmo sono a calma natureza,
Ou se debata, das tormentas presa,
Beija inda mais!
E, enquanto o brando calor
Sinto em meu peito de teu seio,
Nossas bocas febris se unam com o mesmo anseio,
Com o mesmo ardente amor!
...
Diz tua boca: "Vem!"
Inda mais! diz a minha, a soluçar... Exclama
Todo o meu corpo que o teu corpo chama:
"Morde também!
Ai! morde! que doce é a dor
Que me entra as carnes, e as tortura!
Beija mais! morde mais! que eu morra de ventura,
Morto por teu amor!


Quero um beijo sem fim,
Que dure a vida inteira e aplaque o meu desejo!
Ferve-me o sangue: a alma-o com teu beijo!
Beija-me assim!
O ouvido fecha ao rumor
Do mundo, e beija-me, querida!
Vive só para mim, só para a minha vida,
Só para o meu amor!


(Castro Alves)

E Shakespeare já havia anunciado:


“Beijos não são contratos.”
Quer saber mais sobre beijo? Beije sem medo de se apaixonar. Se...deixa rolar! 

HELEU e a verdade shakespeareana

Perguntei a um sábio
a diferença que havia
entre amor e amizade, e
ele me disse essa verdade shakespeareana:



"O Amor é mais sensível;
a Amizade, mais segura.
O Amor nos dá asas;
a Amizade, o chão.

No Amor há mais carinho;
na Amizade, compreensão.
O Amor é plantado
e, com carinho, cultivado;
a Amizade vem faceira, e, 
com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.

Quando o Amor, porém,  é sincero,
ele vem como um grande amigo;
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.

Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração."


Refleti muito sobre as palavras de William Shakespeare, todavia,
como é difícil travar um diálogo entre amor e amizade, entre amigos e amores,
entre...e por favor...não saia jamais!

João D'Olyveira



HELEU e a saudade

http://www.fotosearch.com.br/

S A U D A D E


Hoje o dia se apresentou morno, quase triste, quase noite, quase. O Sol não apareceu, as flores não perfumaram o ar, os pássaros não cantaram e nem rodopiaram nas árvores. As próprias árvores emudeceram os galhos e as folhas. Eu emudeci minha existência, sem vento, sem medo, sem tempo. A vontade era de permanecer na cama, como paciente, como vítima, como apenas corpo. E tudo porque o dia se apresentou morno, quase triste, quase noite, quase morto. Não desejei o aroma do café, nem o sabor da fruta. Até a pureza da água fora por mim esquecida. Não apareci, não perfumei, não cantei, não rodopiei. Apenas me emudeci, quase triste, quase noite, quase. Depois registrei o fato, quase triste, quase noite, quase morto. Que saudade de minha mãe!


João D'Olyveira

HELEU e a imaginação

http://www.google.com.br


Q U E M S E R Á ?


Quem será que vem de Marte para me visitar?
Quem será que vem da Lua para me levar
Quem será que me espera para o jantar?
Juro que não sei...não sei!


Quem será que me dará prazer,
Nessa viagem para o além?
Quem será que me receberá?
Será você...meu bem?


Quem será que pintará o nosso infinito?
Quem agora ouvirá meu grito de paixão?
Será a aurora azulada?
Será você...meu bem?

Então venha...não se arrependa, não!

João D'Olyveira 


Inspiração - 11/jul/2008-22h10min -Santo Antônio do Pinhal/SP

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